Oslo – Akershus Slott, Aker Brygge e outros lugares
Akershus Slott fica no centro de Oslo. O castelo medieval foi construído em 1299 e depois remodelado em estilo renascentista no século 17. Hoje o castelo é usado para alguns eventos do governo. Os visitantes podem acessar o forte de várias maneiras, desde o portão principal de entrada Kirkegata até o de saída em Akersgata, pela Torre Munk próxima ao terminal marítimo, pela Outer Tenaille, o portão ao lado do Museu da Resistência, pelo portão em Skippergata, ou pela entrada no Kongens gate. Dentro do forte, dá para visitar o Museu da Resistência, o Castelo Akershus e a Igreja do Castelo.
O Forsvarsmuseet (Museu das Forças Armadas) fica na parte de baixo do Forte e traz uma mostra da história militar da Noruega desde a época dos vikings. O Norges Hjemmefrontmuseum (Museu da Resistência) foi criado em 1966 e aberto ao público em 1970. Contém documentos, gravações e outras coisas sobre o período de ocupação nazista. Apesar de te-los visitado, não são o tipo de museu que eu gosto. Adicionei eles aqui por fazerem parte da área do Akershus Slott. O Oslo Pass dá entrada gratuita ao castelo, ao Mausoléu Real e aos museus.
Adoro tirar fotos de museus e coisas antigas. lustres e maçanetas antigas fazem parte da lista…
Aker Brygge é uma região nobre, com vários restaurantes e cafés à beira do porto, com cinemas, teatros, galerias, lojas. É um local bem agradável para caminhar e olhar pessoas. De lá tem-se uma bela vista do Akershus Slott e do terminal Radhusbrygge, de onde sai o ferry que leva à região Bygdoy, onde tem vários museus, incluindo o Museu Viking. É um local muito popular, especialmente no verão.
Nobels Fredssenter (Nobel Peace Center) fica entre o Aker Brygge e a prefeitura de Oslo. O local contém os trabalhos relacionados com o Prêmio Nobel da Paz. É um passeio inspirador para aqueles que apreciam a causa. Há tours guiados nos finais de semana. A entrada é gratuita com o Oslo Pass, para quem não tem, o ingresso custa 80 NOK. Na lojinha do museu tem muita coisa interessante para comprar. Eu comprei um imã de geladeira que na verdade é como um quebra-cabeça chinês formado por vários ideogramas, muito lindo, é meu xodó na geladeira. Outro imã que comprei contém uma frase de autoria anônima que é ótima:
“If the war is the answer, we are asking the wrong question”.
Oslo Radhus é a prefeitura de Oslo, inaugurada em 1950. Fica próxima ao Nobels Fredssenter. Para falar a verdade, achei o prédio meio feinho. Para a capital de um dos países mais ricos do mundo, a prefeitura deveria ser mais bonita. Mas acho que o que atrapalha um pouco é cor que deixa o prédio meio triste. A entrega do Prêmio Nobel ocorre lá todo ano em 10 de dezembro. Há tour guiado todos os dias com duração de 45 minutos. No verão, dá para visitar a torre.
Outros museus
Historik Museum, construído no estilo Art Noveau, foi inaugurado em 1904 e mostra a vida na Noruega desde os tempos pré-históricos até a idade média, um período de mais de 9000 anos (no térreo, exposição “From the Ice Age to the coming of Christianity”). A seção de moedas mostra a história das moedas norueguesas usadas em um período de 1000 anos (primeiro andar, exposição “Coin Cabinet”). Além disso, ainda tem uma boa exposição de objetos egípcios, gregos, romanos e etruscos e das culturas africana e do leste asiático – Tibete, Mongólia, China, Japão e Coréia (primeiro, segundo e terceiro andares).
O museu fica na Frederiks Gate próximo ao Slottsparken e à Universidade de Oslo. A entrada é gratuita com o Oslo Pass. Se for de metrô, é só descer na estação Nationaltheatret.
Nasjonalmuseetfica bem ao lado do Historik Museum. A galeria faz parte do Museu Nacional de arte, arquitetura e design. Esse museu tem a maior coleção de arte norueguesa, nórdica e internacional do início do século 19 até hoje. A principal exibição mostra pinturas e esculturas norueguesas ou não, incluindo muitos trabalhos famosos do pintor expressionista Edvard Munch, incluindo “O Grito”.
Apesar de gostar muito tanto de impressionismo quanto dos expressionistas, esta pintura em particular não me agrada. Na verdade, o trabalho dele é tão bom, que resultou em um quadro perturbador e desconcertante. Dá para sentir toda a agonia, angústia e solidão da pessoa representada. É por isso que não gosto. Nem visitei a sala onde ele fica exposto no museu. Ainda prefiro mesmo os impressionistas, em particular Monet, que é simplesmente maravilhoso. Já o quadro Madona do Munch é belíssimo, de uma sensibilidade aguda, e o melhor, não parece que o mundo está acabando, como em O Grito. A entrada é gratuita e não é permitido tirar fotos.