Além do mapa,  Europa,  França,  Museus

Museu do Louvre (parte 1) – De fortaleza medieval ao maior (e melhor) museu do mundo

O maior museu do mundo, e também o meu favorito, o Museu do Louvre, foi testemunha de numerosos acontecimentos históricos durante seus nove séculos de existência. O Louvre foi residência dos reis franceses por quase 4 séculos. Foi no final do século XII. Em 1190, que Philippe Auguste construiu um castelo fortificado num local já denominado Louvre proteger Paris dos vikings.  Depois disso, vários reis e imperadores reformularam e ampliaram a estrutura dele.

Quase dois séculos depois de Philippe Auguste, esta austera fortaleza foi convertida em residência real pelo arquiteto de Carlos V, Raymond du Temple, cujo desejo era transformar a fortaleza em num castelo elegante e vívido. Pelo jeito ele foi muito bem-sucedido.

Porém, a Guerra dos Cem Anos e os belos castelos construídos nas margens do Loire mantiveram os reis seguintes longe do Louvre, que então se tornou um local para o arsenal militar e prisão.

Foi somente quando François Primeiro (ou Francisco Primeiro – 1515-1547) decidiu voltar a residir em Paris que novas e extensas obras se iniciaram para transformar a antiga fortaleza em um verdadeiro palácio renascentista, obra que o seu sucessor, Henrique II, daria continuidade. Outro projeto impactante na história do Louvre foi o castelo de Tuileries, que Catarina de Médici mandou construir em 1564, a apenas seiscentos metros do Louvre. Esse novo castelo deu origem à ideia de unir os dois palácios ao final do reinado de Henrique IV.

Mais obras continuaram sob Luís XIII e Luís XIV (1643-1715). Porém o Louvre foi novamente abandonado quando o Rei Sol decidiu se mudar para Versalhes, a vinte quilômetros de Paris. Neste período, o Louvre foi tomado pelos comerciantes e suas tendas.

Foi somente em 1776 que surgiu a ideia de transformar o edifício em museu para que as coleções de arte dos príncipes e papas pudessem ser expostas. No reinado de Luís XIV havia apenas 200 obras, mas as doações aceitas para pagamento de dívidas aumentaram sua coleção. O Louvre foi aberto para visitação pública em 10 de agosto de 1793, após a Revolução Francesa.

A pirâmide foi construída para servir como entrada em 1989. Os tesouros do Louvre remontam à coleção iniciada por François I, que comprou muitos quadros italianos, entre eles a Mona Lisa.

O museu possui atualmente uma das mais completas coleções de arte do mundo. Para mim é o melhor museu do mundo! Afinal para quem gosta das civilizações antigas é um prato cheio. Confesso que só fui visitar a Monalisa na segunda vez que visitei o Louvre. A primeira foi toda dedicada as salas da Grécia, Egito e outras mais próximas.

Atualmente, o Louvre possui 3 entradas, a pirâmide (essa é a que eu sempre uso pois acho mais fácil para chegar às minhas alas de maior interesse, as alas grega, com a Vênus de Milo, e egípcia), o Carrousel e a Passage Richelieu (sim, o mesmo Richelieu dos 3 Mosqueteiros, rs).

A pirâmide (metro estação Pyramide) a entrada principal  e é dividida em 3 linhas:  Visitantes com ingresso ou Paris Museum Pass (linha verde prioritária dependendo dos horários de visita), Visitantes sem reserva (linha laranja) e Visitantes com deficiência beneficiando de acesso prioritário sem espera (linha azul prioritária)

A utilização elevador na  Pirâmide está reservada para pessoas com mobilidade reduzida, cadeirantes, e pessoas com carrinhos.

 

Nessa entrada há vários funcionários do museu para ajudar a encontrar a melhor entrada. Vale a pena perguntar a entrada mais próxima para a galeria que você pretende visitar. No meu caso sempre pergunto a entrada mais próxima à sala da Vênus de Milo. Isso garante que você ache as obras de arte do seu interesse mais rapidamente.

A entrada Carrousel (Metro estação Carrousel. rue de Rivoli 99) possui acesso pela galeria Carroussel e é aberta para pessoas com mobilidade reduzida, grupos, membros e visitantes com ingresso.

O acesso pela Passagem Richelieu (Metro estação Passage Richelieu, Rue de Rivoli) é reservado para grupos,  para o público no auditório, aos membros (Amigos do Louvre, Cartão de Educação e Formação do Louvre), aos titulares de determinados cartões (Ministério da Cultura, Cartão ICOM, mecenas), aos artistas-autores inscritos na Segurança Social dos artistas-autores e aos titulares do cartão Maison des artistes.

 

Na entrada do museu é possível encontrar nos pontos de informação um mapa em 9 idiomas com a planta do museu. No site também há uma versão para download.

O museu abre segundas, quintas, sábados e domingos das 9:00 as 18:00, Quartas e sextas são dias melhores para visitação, pois fecha mais tarde, as 21:00. O museu fechas as terças

O ingresso custa 22,00 euros. A entrada é gratuita para menores de 18 anos em geral e menores de 26 anos residentes em países do Espaço Econômico Europeu. Também é gratuito para todos na primeira sexta-feira do mês a partir das 18h (exceto julho e agosto) e no dia 14 de julho. Nesse caso é obrigatória a reserva no site www.ticket.louvre.fr 

As linhas de metrô que te leva até lá são as linhas 1 e 7, Palais-Royal / Musée du Louvre. Já de ônibus, há mais opções, as linhas são N° 21, 27, 39, 67, 68, 69, 72, 74, 85, 95

As obras de artes, bem como as galerias e salas, serão melhor descritas em um próximo post.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Content Protected Using Blog Protector Plugin By: Make Money.