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    Jardin Majorelle, um local de inspiração em Marrakech

    No último dia em Marrakech aproveitei a manhã livre e ligeiramente fria para conhecer o Jardin Majorelle, um belo lugar de inspiração, onde estão distribuídas plantas exóticas, vários tipos de cactos, bambus, buganvílias e muitas outras plantas vindas dos cinco continentes. Tudo muito bem organizado com detalhes de vasos e canteiros em tom de azul cobalto, junte-se a isso fontes que refrescam o local e todo o conjunto forma quadros perfeitos favorecendo a tomada de belas fotos.

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    Um jantar das mil e uma noites no Chez Ali em Marrakech

    Chez Ali é um restaurante temático folclórico. Reza a lenda que o restaurante nasceu do fato de seu dono ter o costume de chamar as pessoas para comer na sua casa, dai seu nome Chez Ali (Casa do Ali). Lá vivenciamos um jantar tipicamente marroquino com belas apresentações de música e danças finalizando com o magnífico show equestre Fantasia. O Chez Ali é um lugar feito para turistas, no entanto, é um passeio que vale a pena ser feito, é uma forma de ter contato com a cultura bérbere, se não é a mais completa, pelo menos é bem divertida.

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    Marrakech – O que torna a praça Djemaa el Fna tão especial

    É impossível falar em Marrakech sem mencionar a Djemaa el Fna, ela é o símbolo e o coração pulsante da cidade e talvez até mesmo do país. A praça é palco de um cenário deslumbrante e hipnótico formado por performistas, acrobatas, contadores de histórias, tatuadores de henna, encantadores de serpente, músicos, adivinhos, inúmeras barracas vendendo comida, vendedores de incensos e ainda mais. Conhecida como Praça do Mortos, a Djemaa el Fna é cheia de vida.

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    Na medina de Marrakech

    Winston Churchill dizia que se a pessoa tivesse apenas um dia no Marrocos que passasse esse dia em Marrakech, complementando a frase, se você tiver apenas um dia em Marrakech, passe a maior parte do tempo dentro da medina. É uma mistura de aromas, cores e gente, formando uma sinfonia de uma cultura única que permaneceu quase imutável ao longo dos anos. É um frenesi que pode assustar ao primeiro momento, mas que nos faz querer permanecer lá e apreciar aquele mundo exótico e antigo que se abre para nós assim que atravessamos os portões e muros tão imponentes quanto históricos.

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    Marrakech – No palácio da preferida do grão vizir

    Palais Bahia (pronuncia Barria), cujo nome significa Palácio da Bela, foi construído no final do século 19 pelo grão vizir Ba Ahmed para a sua preferida, que era obviamente a Bahia. O palácio é formado por átrios cercados por fontes e quartos decorados com belas pinturas nos tetos e nas portas de cedro. É um lugar lindo que merece ser visitado calmamente. A Bahia não poderia ter ganho residência melhor.

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    A mesquita Koutoubia, símbolo de Marrakech

    O primeiro lugar que visitamos no dia seguinte a nossa chegada em Marrakech foi a mesquita Koutoubia, localizada na avenida Mohammed V, próximo à praça Djemaa el Fna, o coração da medina. Pela sua beleza, história e símbolo de religiosidade do país, a Koutoubia domina a paisagem no horizonte de Marrakech. Além de ser tida como uma casa de espiritualidade para os marroquinos, a mesquita também é um must to see para turistas de todo o mundo. Não é à toa que alguns livros comparam sua importância turística para Marrakech é tão grande como a da Torre Eiffel para Paris.

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    Marrakech, um sonho das mil e uma noites

    Marrakech vibra, encanta, provoca com seus enigmas e atrai turistas do mundo todo, curiosos para desvendar seus mistérios. É uma jóia encravada no coração do Marrocos e ponto de partida para o deserto do Saara. É como voltar no tempo e fazer parte de alguma cena daqueles filmes com cenários exóticos, aparentemente fictícios, aqueles que parecem existir somente na nossa imaginação ou em algum lugar perdido no passado. Andando por suas ruas, medina, boulevard ou jardins, vem um pensamento à cabeça, é mágico, é belo, é um sonho das 1001 noites, é Marrakech!!

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    Cidades, lagos e montanhas entre Fès e Marrakech

    No caminho de Fès até Marrakech, passamos por várias cidades e povoados que merecem ser mencionados aqui, além, é claro, da bela paisagem. Foi muito interessante passar por estas cidades e vilarejos menores, mas nem por isso desinteressantes. Lá pudemos ter um pouco mais de contato com os povos bérberes e seus costumes. Além das cidades, a paisagem foi algo que, por si só, valeu a viagem. As montanhas Atlas dominaram o cenário com sua imponência e beleza. Uma visão que nenhuma foto consegue reproduzir, independente da quantidade de megapixels ou qualidade da lente. Ao final do dia, chegamos à tão sonhada Marrakech.

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    No caminho de Fès a Marrakech, vivenciando a festa religiosa no Marrocos

    No último dia em Fès, arrumamos nossa bagagem e saímos cedinho rumo à tão esperada Marrakesh. Esse era um dia muito especial no Marrocos, e acredito que em todos os países muçulmanos também, afinal era a festa religiosa conhecida como O Sacrifício de Abraão ou a Festa do Cordeiro, fazendo referência à passagem bílbica onde Deus pede para Abraão sacrificar seu filho em honra a Ele

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    Tannerie Chouwara, o famoso curtume de Fès

    Observar a rotina do curtume do alto do terraço da loja é uma experiência no mínimo interessante. É uma visão exótica, bela, triste e grotesca ao mesmo tempo. Enquanto via aqueles homens trabalhando quase em uma coreografia sem fim naquela colméia gigante formada pelos poços coloridos, mergulhando e pisoteando as peles, imaginava que modo difícil de ganhar a vida. Todos os dias trabalhando em condições insalubres, sem qualquer equipamento de proteção e mesmo assim, de uma maneira irônica ou cultural, servindo de atração turística para olhos curiosos dos viajantes.

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    O que há para ver na medina de Fès

    Com certeza, estando em Fès, a medina medieval é o lugar onde se deseja passar a maior parte do tempo. Em Fès el-Bali (cidade antiga) é onde estão a maioria dos pontos turísticos de Fès. Só para se ter uma idéia, são 10.572 construções de interesse histórico, incluindo 185 mesquitas, numerosas medersas (universidades corânicas), vários palácios, o interessante curtume, além de restaurantes típicos e souks para comércio de tapetes, couro, especiarias, metais, etc.

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    Inshalá, vamos entrar na medina de Fès

    Entrar na medina de Fès foi para mim um dos momentos mais esperados da viagem ao Marrocos. Depois de tanto ler sobre o local, em casa antes de viajar e durante o vôo para Madri, não tem como a curiosidade e a imaginação não aumentarem e criarem várias versões sobre como seria estar dentro da mais antiga medina do mundo árabe. A medina é formada por uma confusão de pessoas e bichos se movimentando, rezando, fazendo comércio, enfim vivendo o dia a dia marroquino. Ali somos transpostados para outra época de um período que parou no tempo. Nossos sentidos ficam aguçados, visão, tato, olfato e audição são bombardeados com imagens,…

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    Como são feitas as cerâmicas típicas de Fès

    Um dos primeiros lugares que visitei em Fès foi a olaria, onde vimos como se dá o processo de fabricação das lindas e famosas cerâmicas de Fès, com a coloração azul cobalto, marca registrada da cidade. Fès, por séculos, tem se orgulhado por produzir a cerâmica mais fina e bela de todo o Marrocos. A beleza da cerâmica vem de um conhecimento complexo que é passado de pai para filho, mantendo a tradição secular de fabricação manual.

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